terça-feira, 15 de setembro de 2009

O dia está a findar, o peso morto de um corpo cansado após uma maratona de trabalho começa a dar os primeiros sinais de esgotamento, a luz dos candeeiros ilumina as ruas repletas de silhuetas ambulantes em busca do seu porto de abrigo. Já se notam algumas folhas no chão, escorregadio após uma breve chuvada que caiu como uma pétala de rosa no cão quente de uma tarde de setembro, o céu está cinzento, o ambiente melancólico, caminho rua acima em direcção ao meu covil, covil porque é meu, apenas eu mando lá, apenas eu tenho direito de estar lá e habitar lá, naquele espaço sou rainha do mundo. O meu!
Caminhamos todos para um espaço , um espaço nosso, único, onde nos sentimos seguros. Aquela frase feita do "aqui vou ser feliz" não tem sentido, não somos felizes apenas no nosso espaço, a felicidade é ambulante anda sempre connosco, no nosso espaço estamos seguros, é a bolha que nos protege do mundo cruel e esmagador!

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